Este estudo é uma pesquisa qualitativa, bibliográfica e etnográfica, que trata a respeito da vivência de atividades pedagógicas voltadas a questão do Ensino das Ciências e a decolonialidade, com o objetivo de analisar os principais aspectos referentes a saúde, a doença, a cultura, tradição, os hábitos e a história dos povos originários, reconhecendo seu valor e apresentando aprofundamentos teóricos na Unidade Curricular -UC de Saúde e Tradição, apresentando Metodologias Diversas como: o Círculo de Cultura de Paulo Freire e também a vivência de Metodologias ativas como a gamificação e o Host (anfitrião) atividade de estudo de caso. Esse estudo foi realizado com 80 estudantes do Ensino Médio de uma Escola Técnica Estadual situada na Cidade de Olinda-PE. A partir das principais ideias do grupo Modernidade-colonialidade composta por autores como Maldonado Torres, Catarine Walsh, Miolo e Quijano(2007), assim foi possível trazer olhares decoloniais para essa discussão. Os nossos principais achados é que a maioria dos estudantes apresentam o conhecimento “cartilhado” na qual, trazem em suas narrativas os estereótipos culturalmente herdados pelo conhecimento eurocêntrico, que traz a história e olhares contada pelos colonizadores. A partir da vivência desta UC os estudantes conseguiram romper com diversos paradigmas, trazendo reflexões significativas para suas vivências e mudanças de hábitos dentro da perspectiva da Educação étnico-racial