No mundo contemporâneo a educação ambiental tem ganhado maior ênfase no ensino de geografia, com métodos que compreendem e estimulam o aluno a buscar se conectar com o meio ambiente. Uma vez que as ações sociais têm influenciado o meio físico-natural. Com isso, o ensino desta área não pode ser negligenciado, pois a interação direta entre os elementos naturais e os aspectos sociais compõem a temática em questão. Nesse contexto, uma possível forma de ensinar a educação ambiental pode partir do conhecimento do aluno sobre sua própria realidade e de sua comunidade, mediante metodologias propostas em sala de aula, nas quais instigam os alunos a investigarem o ambiente em que convivem. Assim, o trabalho apresenta um projeto que foi possível conhecer por meio de trabalhos de pesquisa nas aulas da disciplina de Geografia Agrária no curso de Licenciatura Plena em Geografia, chamada, Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA), presente em vários estados brasileiros e em processo de criação para mais comunidades, porém, é frequentemente invisibilizada, e surge como um eficiente catalisador para integrar elementos espaciais nas aulas de geografia, aproximando-as da realidade dos estudantes. A CSA busca otimizar o uso dos recursos naturais para a produção orgânica de alimentos, preservando e incentivando a afetividade com o ambiente e beneficiando a comunidade envolvida. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo evidenciar as potencialidades da CSA nas possíveis e diferentes práticas educativas no ensino básico, sobretudo no ensino de geografia. O trabalho utilizou levantamentos bibliográficos e investigação em campo na CSA do município de Cajazeiras/PB. O estudo resultou em uma proposta metodológica interdisciplinar para o professor abordar a educação ambiental como cultura de afeto, considerando os diferentes aspectos da realidade do aluno, sobretudo, as contribuições sustentáveis da educação do campo da CSA vinculadas com as práticas pedagógicas.