O presente trabalho, trata-se de um relato de experiência do PIBID, que tem como objetivo analisar a necessidade de debater as produções culturais, como o Rap, que carrega ambiguidades e amplifica o discurso antirracista na sociedade. Ao longo do projeto, trabalhamos com os discentes do 1º ano do ensino médio do Centro de Ensino Raimundo Soares da Cunha, na cidade de Imperatriz, Maranhão. No decorrer do projeto foram analisadas diferentes concepções metodológicas acerca da música na prática do Ensino da História, em especial o Hip Hop. Inicialmente, observou-se a necessidade de os alunos debaterem em conjunto com o docente sobre as influências do gênero musical em suas realidades. Como delimitação, tomou-se como “objeto” o Rap nacional, com o propósito de refletir, em sala de aula, sobre as nuances que compõe as composições. As intervenções partiram das letras de resistência e pelos relatos dos alunos a respeito de suas vivências no cotidiano, como os problemas sociais, comunitários e econômicos que enfrentam. Além disso, o projeto contemplou, ainda, a influência musical na moda, cinema e arte como um todo. Por fim, defende-se a proposta metodológica de utilização da música e análises musicais nas aulas de história, para que assim, possam produzir um conhecimento histórico a partir das letras dos rappers difundidas e elaboradas em diferentes tempo e espaço que representem as suas vivências, como instrumento de educação responsável para a mobilização de diferentes realidades, conscientização e intervenção político-social.