O presente trabalho tem por finalidade discutir sobre a influência que a afetividade docente representa no processo de alfabetização dos alunos. É destacada a importância do componente afetivo no ambiente educacional, enfatizando seu impacto na aprendizagem e na formação da identidade. Argumenta-se que a falta de integração cultural na escola pode impedir que crianças, mesmo sem deficiências cognitivas, se tornem alfabetizadas. Propõe-se a inclusão do aspecto afetivo no currículo, especialmente durante a alfabetização, com ênfase no sentimento de pertencimento como parte do ensino. A motivação pessoal é vista como fundamental para o sucesso na alfabetização. A abordagem pedagógica tradicional é criticada por não se adaptar aos diferentes contextos culturais dos alunos, sendo necessária uma maior flexibilidade. A interligação entre alfabetização, cultura e afetividade é explorada, ressaltando a importância de repensar as práticas pedagógicas para abraçar a diversidade. O principal referencial teórico utilizado foi: Wallon (1978), Freire (2004), Ferreiro (1991), Teberosky (1999) e Cagliari (1998). A hipótese é a de que a afetividade possui influência no processo de alfabetização e letramento. A pesquisa utiliza-se do método dialético, afim de se ter um embasamento teórico para afirmar e refutar as hipóteses apresentadas durante o desenvolvimento da pesquisa. O método dialético com o objetivo de desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias. O trabalho utiliza-se da pesquisa exploratória e qualitativa, tendo sido realizada uma revisão de literatura.