Nos termos da lei é assegurado o direito de todos à Educação. Temos a obrigação de respeitar, proteger e cumprir esse direito a todos os estudantes. Este artigo tem por objetivo refletir sobre a prática docente inclusiva, na mudança de pensamentos, comportamentos e formas de avaliar, as quais valorizem as competências dos estudantes atípicos. Vemos a necessidade de melhoria nas formações dos professores, para que promovam experiências educacionais que valorizem a presença e participação dos estudantes, reconhecendo os benefícios de conviver com as diversidades. Buscamos aporte teórico nos estudos de Barbosa (2021), Mantoan (2003) e Fernándes (1991). Nossos pressupostos metodológicos fundamentaram-se em uma pesquisa bibliográfica de autores que tratam da temática da inclusão considerando que os estudos da Neurociência possibilitam afirmar que “todo cérebro aprende”. Realizamos, ainda, uma pesquisa com professores da EMEF Eliete Souza de Araújo Silva, localizada no município de Frei Martinho, Seridó paraibano, na qual foi solicitada que respondessem a um questionário qualitativo a respeito do trabalho docente. De acordo com os dados obtidos na pesquisa, percebemos dificuldades e lacunas de um efetivo trabalho de inclusão onde oportunizem a socialização e aprendizagens significativas, por conseguinte, acarretando uma base insuficiente de dados que possa promover uma avaliação positiva dos conhecimentos, uma interlocução efetiva direcionada às necessidades e, qualitativamente, satisfatória dos escolares atípicos.