O objetivo deste trabalho é trazer uma reflexão sobre o lugar social da mulher privada de liberdade, que se caracteriza por um processo excludente em relação à sociedade e a família, não lhe sendo assegurado sequer o direito ao acesso à educação. Diante do atual momento dos crescentes índices de criminalidade no Brasil, se faz necessário a realização de discussões relacionadas a efetivação da oferta de práticas educativas aos privados de liberdade, assegurando a garantia ao direito à Educação, as oportunidades de aprendizagem e a qualificação profissional das mulheres privadas de liberdade. O presente trabalho trata-se de uma pesquisa bibliográfica e de campo, utilizando da pesquisa participante através da experiência dos pesquisadores como membro da Coordenação do Campus Universitário Avançado Dom Jose Maria Pires. Ao final conclui-se a utilização do direito à educação como uma moeda de troca no ambiente prisional brasileiro, bem como, a importância do desenvolvimento de ações educativas para o processo de (re)inserção social das mulheres privadas de liberdade, uma vez que os mesmos ao término do prazo de cumprimento das suas penas retornaram ao meio social, capacitados para iniciarem uma nova vida na sociedade.