Sabe-se que a escola é uma entidade formadora de conhecimentos e opiniões, por isso, é de grande valia a discussão de assuntos relativos à sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência, orientação sexual, homossexualidade, preconceito e outros temas sejam abordados diante da diversidade humana social. Com base nessas pressuposições, o presente trabalho tem como objetivo discutir a relação da diversidade sexual com os novos saberes construídos dentro do ambiente escolar, verificando a(s) perspectiva(s) de gestores e como os professores abordam esses assuntos em suas práticas metodológicas. A pesquisa foi realizada com um gestor de uma Escola Pública do Estado do Rio Grande do Norte, utilizando como o instrumento uma entrevista estruturada com seis perguntas de cunho subjetivo. A discussão dos resultados foi realizada por meio de análise de conteúdo, relacionando o diálogo do gestor com aportes teóricos estudados sobre o tema. Diante da pesquisa desenvolvida, podemos verificar que no âmbito escolar pouco se vê discussões abertas e livres sobre a sexualidade e seus diversos aspectos, visto que alguns profissionais ainda não se veem preparados para lidar com alguns assuntos como, a diversidade sexual e de gênero, de forma coerente, a fim de partilhar e contribuir na dinâmica de novos saberes baseada na diversidade e na diferenças. Portanto vimos que a escola deve ser constituída de esclarecimentos que possam contribuir para a formação de cidadãos críticos, capazes de tomar decisões benéficas e manter o respeito e postura assertiva.