O presente artigo visa elencar a inclusão digital, mais precisamente o acesso à internet, como direito fundamental, de forma a materializar a igualdade e a liberdade, principalmente porque tal direito implica também na inclusão social decorrente da necessidade tecnológica visto o seu avanço. Diante do desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação, no contexto da sociedade da informação, a internet se consagra como uma ferramenta imprescindível para o exercício da cidadania e a obtenção de conhecimento. Neste ínterim, a problemática do presente texto é tratar da garantia desse direito, realizando um contraponto com dados que demonstram o acesso à internet pela população brasileira. Trata-se de um estudo de metodologia exploratória, com uso da pesquisa bibliográfica e documental, bem como a análise descritiva de dados, sendo estudadas as implicações sociais e democráticas de uma parcela significativa dos indivíduos possuir acesso reduzido à internet, sobretudo considerando os diferentes estratos sociais que compõem a população brasileira. Busca-se entender como a negativa ou a impossibilidade do acesso à internet pode afastar o indivíduo do contexto social, visto a automação ou a dependência desse sistema. Assim a problemática principal é como o acesso à internet se tornou um direito fundamental e se permite que o indivíduo, com a inclusão digital, esteja exercendo sua cidadania de forma ampla ou não.