O presente estudo propõe-se a analisar a influência da Lei nº 13.467/2017 no âmbito da acentuada precarização no contexto da saúde laboral, ao negligenciar a consideração da duração do trabalho e intervalos como normativas integrantes das esferas de saúde, higiene e segurança no ambiente laborativo, conforme previsão no parágrafo único do artigo 611-B da CLT. Essa postura desafia a reflexão sobre a efetiva salvaguarda da integridade física e mental dos colaboradores diante das demandas laborais, para logo, verificar o impacto da reforma trabalhista e efeitos da reestruturação laboral e do discurso neoliberal na reconfiguração do cenário ocupacional contemporâneo. A pesquisa, fundamentada em uma meticulosa análise de fontes bibliográficas, objetiva investigar os efeitos da modificação implementada pela reforma trabalhista na flexibilização das normas relacionadas à saúde, destacando os contornos de precariedade que esta imposição introduziu no cenário ocupacional. Importa sublinhar uma análise crítica das normas vigentes, atentando para a evolução das exigências laborais, e incluirá estudos de casos e análise de decisões judiciais que ilustrem de que maneira as regras referentes à duração do trabalho podem ter implicado diretamente nos direitos concernentes à saúde física e mental dos trabalhadores. Conquanto, a pesquisa se propõe a responder à seguinte hipótese: a flexibilização ao redefinir a integração do horário de trabalho impacta no direito à saúde do trabalhador e se há um equilíbrio tangível entre qualidade de vida e produtividade.