O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem sido muito discutido entre médicos e profissionais da educação desde a década de 80 até a atualidade. Em geral, as crianças com esse transtorno têm comportamentos disruptivos, impulsivos e desatenção que interferem negativamente na interação social, no aspecto emocional e no processo de aprendizagem. O TDAH é um transtorno neurobiológico, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. A falta de um diagnóstico preciso e a falta de informações por parte de educadores leva a formulação de estigmas de que esse aluno é sem limite, incapaz ou até mesmo mal-educado, reforçando assim o senso comum de rotulação dessas crianças. No entanto, a condução desse aluno de forma inadequada no processo de escolarização pode agravar ainda mais a problemática e os desafios em sala de aula com essa criança. Assim, o capitulo aqui proposto objetiva apresentar e discutir os principais achados científicos recentes sobre TDAH, enfatizando de que modo esses achados impactam na prática docente, viabilizando uma prática educacional inclusiva para os alunos com TDAH. Será realizada uma revisão sistemática da literatura sobre o tema publicada nos últimos 5 anos, em bases de dados como o Scielo, Google Acadêmico e Portal de Periódicos CAPES. Após isso, os achados empíricos relevantes serão discutidos a partir das implicações educacionais, possibilitando a construção de habilidades e competências docentes para atuarem com estudantes com TDAH.