O presente trabalho visa contribuir para que as aulas de Geografia não sejam lineares e que o professor/a se aproprie dos conhecimentos cartográficos, despertando nos discentes o interesse no estudar geografia através da construção de mapas colaborativos/participativos. Assim, este trabalho apresenta reflexões acerca da importância da Cartografia Social no ensino de Geografia para o despertar cidadão na apreensão do seu espaço de vivência. A Cartografia Social tem se configurado como uma ferramenta importante para o reconhecimento de um grupo social que se apropria do território, se enraíza culturalmente, e que ali constrói a sua identidade, uma vez que, as técnicas de produção de mapas eram circunscritas aos domínios do Estado. Dito isso, por meio de uma abordagem qualitativa e de uma revisão bibliográfica, apoiados numa tendência progressista da educação. Diante disso, importa referir que o artigo em tela apresenta uma abordagem qualitativa e caracteriza-se metodologicamente por fazer uma revisão bibliográfica acerca do recorte de estudo, considerando olhares pautados na educação progressista. Assim, priorizamos alguns autores como Acselrad (2008; 2010), Gomes (2017), Mignolo (2008) e dentre outros/as, na qual pôde compreender que a Cartografia social tem um posicionamento político, pois leva os sujeitos ao reconhecimento dos seus direitos em sua territorialidade, como também apresenta como uma atividade dialógica e participativa. A Geografia auxiliada pela Cartografia, representa os aspectos físicos, ambientais e sociais; portanto, corresponde a um trabalho interdisciplinar da Geografia e da Cartografia, voltados para o uso participativo dos mapas comunitários, que parecem direcionar o despertar cidadão nas aulas de Geografia.