Discutimos nesse artigo a importância da reflexividade nas práticas pedagógicas de duas professoras formadoras do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) do curso de História da Universidade Federal do Maranhão, no Campus Grajaú e sua relação com a práxis. Apresentamos narrativas sobre experiências de práticas pedagógicas de docentes desenvolvidas no curso de História da Universidade Federal do Maranhão, no Campus Grajaú. Objetivou-se compreender, a partir das narrativas de professoras/formadoras por meio de questionário de que modo as professoras formadoras do Parfor Grajaú/MA constroem suas práticas pedagógicas e sua relação com as disciplinas do curso de História e quais práticas pedagógicas foram desenvolvidas a partir de disciplinas no curso de História ofertado por meio do Parfor. De abordagem qualitativa, a investigação utilizou-se do seguinte referencial teórico a partir da concepção do professor como profissional reflexivo: Alarcão (2005), Pimenta e Ghedin (2006), Sacristán (1999), Lima (2001) e Contreras (2012). Essa discussão nos leva a considerar a importância do Parfor como política de formação de professores da educação básica, suas ambiguidades no contexto da racionalidade pedagógica, das práticas pedagógicas assentadas em uma práxis reflexiva e o papel das professoras formadoras no atendimento das demandas educacionais em um contexto histórico social precarizado e imerso em contradições entre prática e teorias em seu meio social concreto. Conclui-se que a reflexão situada por meio das práticas pedagógicas desenvolvidas no âmbito do Parfor e suas respectivas disciplinas no Curso de História, mobiliza ações de transformação da realidade histórica, cultural e educacional.