O trabalho docente se modifica a cada momento em que novas práticas de ensino são integradas ao fazer pedagógico. Deste modo, sabemos que as tendências educacionais se modificam conforme a sociedade também se transforma e, objetivando romper o modo que e a forma que a educação vinha se configurando, a Escola Nova se distancia com a antiga estrutura educacional e coloca o discente como protagonista da aprendizagem, concepção oposta ao modelo educacional anterior. Para romper com essa estrutura, o “Manifesto dos Pioneiros” (1932) lidera o movimento que visa colocar uma renovação educacional. No presente trabalho buscamos: 1. Discutir sobre como o “Manifesto” lança luz em relação a metodologia de aprendizagem, bem como a formação do professor para as metodologias ativas e 2. Compreender o papel do protagonismo discente na concepção escola novista, e 3. Como a formação docente deve estar alinhada ao projeto de docência interativa, tal qual na sociedade atual. Do exposto, a presente pesquisa, de natureza teórica, de cunho teórico-descritivo, tem como embasamento teórico-crítico autores da escola novista que contribuíram para a discursividade do diálogo das metodologias inovativas, teorias da aprendizagem e a formação docente, são ancoradas sob a luz de teóricos: Teixeira (1989), Freire (2013), Kenski (2007), Lévy (1993; 1996), Libâneo (2009), Moran (2000), Saviani (2013), Vigotsky (2010) e pesquisas, que dialogam com a nossa o nosso trabalho no sentido de pensarmos a educação brasileira com a semente colocada pelo “Manifesto” (1932) e a importância das metodologias inov-ativas e do protagonismo do aluno ainda estarem em pauta. Concluímos que, ao fazer a releitura do texto o atualizaremos a discussão das metodologias ativas e o debate da formação continuada para a docência interativa.