O debate sobre as relações étnico-raciais torna-se uma temática cada vez mais necessária nos cursos de licenciaturas, tendo em vista a existência de movimentos sociais que estão em busca de garantir o seu lugar e o seu espaço. Diante desse cenário, surgiu o interesse por aprofundar essa discussão, que tem como objetivo refletir sobre o lugar das relações étnico-raciais na formação de professores frente ao período neoconservador e aos seus impasses enfrentados no campo educacional. A metodologia utilizada baseia-se em uma abordagem qualitativa de uma pesquisa documental. Os resultados obtidos com essa investigação reforçam que: o debate das relações étnico-raciais deve estar presente na formação de professores através da incorporação dos componentes curriculares; há a necessidade de implementarmos um currículo decolonial e que valorize as temáticas culturais. Além disso, é preciso que os impasses e as políticas de enfrentamento sejam problematizados entre os profissionais da educação. Portanto, reforçamos que essa é uma temática que precisa adquirir espaço nos cursos de licenciaturas a fim de que as políticas educacionais, como a Lei nº 10.639/2003, sejam conhecidas e implementadas no cotidiano escolar.