A educação sexual é um direito sexual e reprodutivo, mas para que esse direito seja efetivado, é necessário que os profissionais da educação e saúde se comprometam em promovê-la. No entanto, durante a formação acadêmica, muitas vezes esses profissionais não são preparados para assumirem o seu papel como educadores sexuais, já que o tema não está presente em muitos currículos. Vale ressaltar que os profissionais de saúde também podem contribuir para a educação sexual, seja na unidade de saúde durante o atendimento de um paciente ou nas instituições de ensino, por meio do Programa Saúde na Escola. No Centro Universitário Celso Lisboa, localizado no Rio de Janeiro, estudantes dos cursos de licenciatura e da área da saúde foram convidados a participar de um projeto de extensão de educação sexual, em parceria com o museu Espaço Ciência Viva. O projeto está em andamento e conta com a participação de vinte estudantes. Os discentes têm acesso ao Google Classroom, no qual frequentemente são sugeridos diversos tipos de materiais, tais como artigos científicos, podcasts, exposições virtuais, vídeos e cursos online. Participam de oficinas e rodas de conversa, além de acompanhar a equipe de Educação Sexual Integral do Espaço Ciência Viva na mediação de exposições e oficinas realizados no museu, escolas e universidades. Por meio da análise de diários de bordo, questionários e entrevistas as potencialidades e limitações da extensão universitária na formação de educadores sexuais estão sendo identificadas e os resultados obtidos até o momento serão compartilhados neste trabalho. Observação: Gostaríamos de submeter o artigo para E-book, mas não há esta opção na área de submissão de trabalho.