Bola de meia, peteca, carrinho, pedaços de madeira, canções, conexões, corpo, movimento! Sempre movimento, assim são as crianças, assim deveria ser a infância. E se o lugar da infância é na escola, esse lugar precisa ser pensado a partir do brincar, pois é nas brincadeiras que as crianças vão se relacionando com o mundo real. Nada ilumina tanto o cérebro quanto brincar. Na educação contemporânea, a educação infantil é a etapa mais brincante da formação dos sujeitos, mas à medida que as crianças avançam para os demais seguimentos, parecem deixar de ser crianças e tornam-se apenas alunos. Sendo assim é importante volvermos um olhar mais aguçado e crítico sobre que escola queremos para as nossas crianças. Aprender pode ser uma grande brincadeira isso implica rever o papel da escola nessa sociedade, em especial o papel da criança, não mais como intérprete do que foi pensado e planejado por adultos que se colocam como sábios de todos os desejos e necessidades das crianças sem escuta-las sobre o modelo de escola que desejam. Sendo assim é importante volvermos um olhar mais aguçado e crítico sobre que escola queremos para as nossas crianças. Uma escola que nega a sua condição de ser brincante, históricos de direitos ou uma escola que potencializa essa condição e a toma como ponto de partida para o desenvolvimento das ações pedagógicos? É necessário trabalhar o desenvolvimento integral das crianças, refletindo sobre a ludicidade que envolve esta etapa da Educação Básica, na proposição de novas formas de organizar o processo educativo a partir da brincadeira. O artigo em tela está embasado em Brown (2008), Reis (2017),Maturana (2021), Teles e Reis ( 2016),Conh (2005), Chizzoti (2014) e Brites (2020). O trabalho foi desenvolvido a partir da pesquisa qualitativa, tendo como metodologia a pesquisa – ação.