A diversidade de culturas juvenis presentes no espaço escolar é imensa, são os estudantes urbanos e os rurais, os grupos sociais mais pobres e os que têm melhores condições econômicas, os que trabalham e os que não trabalham, os que desejam ingressar na faculdade e àqueles que desejam o mundo do trabalho, as mulheres solteiras, casadas, empreendedoras, os LGBTQIA+, os negros, índios, brancos. Tal diversidade precisa ser discutida e vivenciada através da escola, nos espaços de aula, de pesquisa, de extensão. A realidade é que o quantitativo de estudantes que abandonam a escola é maior do que àqueles que permanecem nela. Este estudo aborda a juventude na Educação de Jovens e Adultos integrada a Educação Profissional e Tecnológica – EJA/EPT e as possibilidades para à permanência, cujo objetivo é compreender a percepção dos jovens da EJA/EPT nas ações desenvolvidas no Instituto Federal de Alagoas - Ifal, sua inserção no espaço escolar e no mundo do trabalho, a partir do diálogo e do respeito à sua cultura, seus grupos sociais, sua diversidade e sua emancipação enquanto sujeito social. Nesse sentido, essa pesquisa parte das questões problematizadoras: Os mecanismos de promoção da permanência proporcionam realmente que os jovens concluam seus estudos? Que verticalizem? Que sejam inseridos no mundo do trabalho? Como se dá o acompanhamento destes em seu processo de aprendizagem? Esses estudantes vivenciam a exclusão ou a inclusão no espaço escolar? Trata-se de uma investigação qualitativa, que apresenta a pesquisa-ação enquanto abordagem metodológica, uma vez que centra-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais. Enquanto resultados, destaca-se percepção dos jovens sobre as ações desenvolvidas no Ifal, que vislumbram apenas as ações da política estudantil como possibilidade de permanência na instituição.