O espaço fluminense é reconhecido como o marco da Escola Normal pública do Brasil. A primeira escola foi fundada em Niterói, em 1835. Com a regulamentação da profissão em 1931 e a Lei Orgânica em 1946, muitas escolas desse modelo foram organizadas no território nacional. Dentre elas a Escola Normal Sarah Kubitschek (ENSK), fundada em 03 de maio de 1959 no Rio de Janeiro. Em 1960 teve seu primeiro prédio. Sua sede definitiva foi inaugurada em 14 de outubro de 1974, com o nome de Instituto de Educação de Campo Grande . A imprensa fluminense publicou essa realização em primeira página, enquanto que a Revista “O Cruzeiro”, destacou-o como um dos maiores complexos educacionais da América Latina. Em todos os níveis o instituto progredia, mas o trabalho modelar pôde ser aperfeiçoado. É o que se constata no período de 1989/1996, sob a direção geral do professor José Lopes. Nessa gestão o instituto alcança o seu ápice, deixando lembranças ainda arraigadas no imaginário social. Este artigo é o mais recente da coletânea de pesquisas e tem por objetivo a reconstrução da história perdida do instituto de educação. Para esse alcance utilizou-se a metodologia de entrevistas escritas e/ou gravadas para sujeitos previamente escolhidos sob o aporte da História Oral. Nessa produção colaboraram seis ex-alunos, uma professora e os diretores geral e adjunto do período focalizado. Eles lembraram o comprometimento dos alunos que ingressavam no instituto por meio de concurso de seleção. Para os depoentes um dos maiores problemas que o instituto enfrenta atualmente é a falta de prova de seleção. Consideram que a fama da escola está se apagando, mas não abrem mão de celebrar nos encontros anuais a participação na construção de sua história.