O desgaste mental na área da educação está cada vez mais se tornando inevitável e pode ser visualizado como produto de esforços realizados no dia-a-dia de professores em sala de aula, no planejamento ou em reuniões. Neste contexto, a pesquisa teve como objetivo analisar as percepções sobre a saúde mental dos professores e professoras da educação básica do município de Uruçuí Piauí. Metodologicamente, realizou-se uma entrevista tendo como público-alvo/sujeitos os (as) professores(as) da educação básica dos períodos diurno e noturno, numa amostragem de 31 (trinta e um) profissionais tendo como ambiente da pesquisa o próprio município nas redes estadual, municipal e federal, e como base da pesquisa os estudos de Gil (1999). Observou que 55% dos entrevistados cuidam da saúde mental e 48% da saúde física, e constatou, também, que 48% afirmaram que apresentam uma rotina de sono, e 52% afirmam que praticam atividades físicas e 48% não realizam nenhuma atividade física. Outro dado obtido foi em relação as noites de sono, onde 45% acordam sempre revigorado(a) e 26% afirmaram que só acordam às vezes revigorado(a) e 29% constaram que não se sentem revigorado(a) ao acordar. Além disso, verificou que somente 17% procuram ajuda especializada como: psicólogos, psiquiatras e neurologistas. Concluindo que a maioria dos professores da educação básica entrevistados tentam de alguma forma cuidar de sua saúde mental e física, mas percebesse que quando há conflitos emocionais, poucos são os profissionais da educação que procuram ajuda profissional ou as redes de apoio.