O ensino investigativo de genética no Ensino Médio desempenha um papel fundamental na formação de uma consciência crítica e científica nos alunos. Dentre os tópicos abordados, a transfusão e a tipagem sanguínea são de destaque, pois são essenciais para compreender a importância e os processos envolvidos nesse campo. Nesse sentido, estratégias didáticas que promovam atividades práticas e investigativas podem facilitar a compreensão e retenção de conteúdos. Este projeto tem como objetivo a representação prática e investigativa da transfusão e tipagem sanguínea como uma estratégia didática no ensino de genética molecular para alunos do Ensino Médio. A atividade proposta busca estimular a curiosidade e o interesse dos estudantes, proporcionando uma aprendizagem mais significativa e contextualizada. A metodologia empregada envolve uma aula expositiva e dialogada para introduzir os conceitos relacionados ao sistema sanguíneo humano e à importância da tipagem sanguínea. A parte prática consiste em representar os diferentes tipos sanguíneos em placas de Petri utilizando leite e corantes. Os alunos simulam transfusões sanguíneas utilizando água e corantes, observando as reações que ocorrem. Posteriormente, realizam a tipagem sanguínea utilizando vinagre como reagente, identificando a presença ou ausência de aglutinogênios. Ao final da atividade, os estudantes compartilham suas observações e conclusões em um relatório, refletindo sobre o funcionamento do sistema sanguíneo humano, a importância da tipagem sanguínea na transfusão de sangue e suas aplicações na prática médica. A utilização dessa abordagem prática e investigativa proporciona aos alunos a oportunidade de desenvolver habilidades de observação, experimentação e investigação científica, além de reforçar os conceitos de genética molecular e sua aplicação na saúde humana. Em resumo, a representação prática e investigativa da transfusão e tipagem sanguínea é uma estratégia eficiente e envolvente para o ensino de genética no Ensino Médio.