O envelhecimento carrega consigo questões complexas, de fatores biológicos, afetivos, comportamentais, cognitivos e sociais. É uma fase da vida que é marcada por declínios no funcionamento físico e mental. Entendendo que a ação psicopedagógica também tem como objetivo a compreensão de padrões de comportamentos humanos, assim é importante considerar a influência do meio familiar, social e cultural na assimilação do processo de aquisição de conhecimento nas diferentes etapas da vida. A pesquisa tem como objetivo geral a compreensão de como a Psicopedagogia pode utilizar a estimulação cognitiva como intervenção para os idosos. No que refere aos objetivos específicos, buscou-se reconhecer a importância da intervenção psicopedagógica e a utilização de recursos que trabalhem a estimulação cognitiva na fase adulta tardia. Utilizou-se como método uma revisão da literatura, em artigos publicados nos últimos 5 anos nas seguintes bases de dados: LILACS, Periódicos CAPES, Scielo e Revista de Psicopedagogia, utilizando os descritores “Estimulação cognitiva”, “Idosos” e "Psicopedagogia". A partir da pesquisa bibliográfica, pode-se observar que a estimulação cognitiva tem um papel importante no processo do envelhecimento saudável. Uma vez que, neste processo, o indivíduo está lidando com as mudanças corporais, com suas limitações e novo estilo de vida. Por fim, a estimulação cognitiva é um importante aspecto a ser trabalhado pela psicopedagogia para auxiliar no processo de envelhecimento saudável, bem como intervir em possíveis demandas apresentadas por ele.