A pandemia resultada pela COVID-19 afetou a vida das pessoas, inclusive na educação. Com isso, foi necessário a adaptação na modalidade remota (EAD). Para que a qualidade de ensino não seja influenciada nesse formato, se faz necessário buscar formas de tornar o processo de aprendizagem interessante e atrativo para os alunos. Neste cenário, as metodologias ativas se destacam por desenvolver a autonomia do aluno e o estímulo para investigação científica. Dentre elas pode-se citar a experimentação, que é de suma importância para o ensino de Química, mas que em meio às medidas de isolamento social, ficou impossibilitado o uso de laboratórios físicos. Assim, este trabalho propõe-se avaliar uma proposta pedagógica que faz uso do laboratório virtual “Crocodile Chemistry” para ser usado em aulas experimentais remotas. A partir da análise de dificuldades apresentadas pelos alunos em química, em especial aqueles com deficiência física, em que soma-se o risco de segurança no uso de laboratórios físicos, acredita-se também que a proposta oferece vantagens em promover a inclusão educativa. Para esta avaliação fez-se uma coleta de dados de opinião de profissionais especializados em educação, inclusão e química, a partir de questionário estruturado em escala Likert e espaço para manifestação de sugestões e críticas. Verificou-se que, na opinião dos profissionais, a proposta se mostrou adequada para o ensino como também para a inclusão, sendo necessário, no entanto, traçar estratégias para ser acessível e de fácil uso para todos.