Na Antiguidade clássica, há poucos dados registrados a respeito de como caracterizava-se a relação entre a sociedade e as pessoas com limitações (Dantas,2018). Segundo Pessoti (1933), nesse período, nas regiões europeias, as pessoas que se mostravam com alguma deficiência eram consideradas subumanas e, por isso, eram eliminadas ou abandonadas. Porém, nos últimos anos a robótica educacional expandiu, tendo por pilares o aprender investigando e aprender fazendo, o qual estimula outras áreas cognitivas. os resultados das pesquisas apontam para a possibilidade de utilizar robôs como recurso a ser utilizado por profissionais da saúde em seus fazeres com crianças com transtornos cognitivos. Caso as metodologias de utilização dessas tecnologias sejam bem planejadas, as crianças conseguem desenvolver habilidades sociais e verbais (Dantas, 2018). O objetivo da pesquisa foi testar a eficácia da metodologia Education Robotics como ferramenta para desenvolvimento de alunos com transtornos psicológicos, cognitivos e genéticos. Para isso utilizou-se do kit Lego NXT, no qual através dele os alunos tinham aula de montagem com os professores, essas aulas seguiam etapas de: conhecimento do equipamento, desenvolvimento e aprimoramento de coordenação motora, raciocínio lógico, e a partir disso eles desenvolviam seus protótipos com o auxílio dos monitores. Após a experimentação concluiu-se que, durante o processo houve-se uma considerável mudança de comportamento dos alunos para os desafios propostos, antes os alunos que não conseguiam desenvolver processos simples já eram capazes de elaborar protótipos com uma facilidade melhor, possibilitando um notável avanço lógico, social, além de habilidades criativas, investigativas e produtivas.