A noção de escala cartográfica é imprescindível para a construção de habilidades relacionadas à leitura e a elaboração de representações do espaço geográfico, procedimentos indispensáveis para o ensino e a aprendizagem de Geografia nos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano). Em consonância com a compreensão de escala, o entendimento etimológico de representação cartográfica torna-se imprescindível para compreensão da dimensão do espaço geográfico em análise, considerando as possibilidades de visualização do fenômeno/processo/prática/conteúdo geográfico em estudo no Ensino Fundamental. Assim, este artigo tem como objetivo descrever, problematizar e analisar, em formato de relato de experiência, um conjunto de abordagens didáticas para abordar a noção de escala cartográfica, a partir de procedimentos de ensino e aprendizagem desenvolvidos no 6° Ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Cecília Estolano Meireles, localizada no município de Cajazeiras/PB. O estudo foi realizado no âmbito das ações desenvolvidas no Subprojeto de Geografia do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do Centro de Formação de Professores da Universidade Federal de Campina Grande no Campus de Cajazeiras - PB. O trabalho foi organizado em quatro etapas: na primeira etapa, foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre conceito, noção e teoria de escala, em consonância com a sua respectiva representação no contexto escolar. Em seguida, foi elaborada uma oficina temática sobre o conceito de representação e escala nas turmas do 6º ano. Logo após, propomos uma atividade de representação de escala a partir de desenhos da sala de aula e da própria palma da mão, para haver uma noção de representação de forma contextualizada. Por fim, realizamos a análise e identificamos que os alunos conseguiram compreender o conceito de escala de maneira satisfatória com o de representação a partir da oficina elaborada pelos integrantes do PIBID.