A formação docente é algo complexo e deve ser constituída de inúmeros fatores, dentre eles aparato teórico e prático. Quando se fala em formação na pós-graduação o cenário é ainda mais crítico que a graduação, onde se percebe, pelo menos para os licenciandos, a importância de estágios, disciplinas e programas vinculados ao magistério. Diante do cenário exposto, o objetivo deste trabalho é trazer através de um relato de experiência, as contribuições da participação em um programa que busca fomentar a formação e integração entre Pós-Graduação e Graduação (PROPAG) a partir de atividades diversas. A autora participou ao longo de um semestre atividades como instrutora do PROPAG, acompanhando semanalmente a disciplina de Instrumentalização para o Ensino de Ciências da Universidade Federal do Ceará, ministrada para alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Além disso, também houve reuniões para socialização da vivência e trocas de experiências com outras duas estudantes do PROPAG e a professora orientadora. No percurso desenvolvido pela estudante, esta pode contribuir com suas experiências docentes anteriores ao ingresso no curso de Doutorado, e assim, trazer uma realidade educacional que os estudantes de Biologia ainda não possuíam, em sua maioria, pois a disciplina é ministrada para alunos do 3° semestre da graduação. Das vivências citadas neste relato, tem-se a participação ativa da criação de projetos produzidos pelos discentes da graduação, condução de uma aula de campo que não estava no roteiro programático da disciplina, avaliação de livros didáticos e propostas educativas através de músicas. Com isso, observa-se a relevância da vivência nas atividades do PROPAG que trouxe grande integração, interação e contribuição para a formação dos estudantes tanto da graduação e pós-graduação, trazendo novas abordagens metodológicas e experiências para todos os participantes, fortalecendo a docência no ensino superior e da educação básica.