O presente texto tem como objetivo discutir as potencialidades que o conceito de aprendizagem inventiva traz para pensar a Educação, em particular para a Educação Matemática. Tomamos como mote as discussões de V. Kastrup acerca da cognição, problematizando os pressupostos que dão sustentação a um movimento que pressupõe sujeito e objeto como pólos dados a priori do processo de conhecer. Tal problematização leva a pensar a aprendizagem como um processo de invenção co-engendrada de sujeito e mundo. É a partir dessas questões que passamos, então, a nos perguntar: que educação matemática é possível quando operamos fora dos pressupostos da representação?