O estado da arte (ROMANOWSKI; ENS, 2006) consiste em um levantamento de dados acerca da produção acadêmica sobre determinada área de pesquisa. Partimos da seguinte pergunta: "Qual a produção nacional de teses nos últimos 10 anos que promovem diálogos entre a Inteligência Artificial e o Ensino de Ciências?”. O levantamento, realizado em 2 de Junho de 2023, na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Iniciamos nossa busca com os descritores “Ensino de Ciências” e “Inteligência artificial”, na BDTD, com recorte temporal, de 2013 a 2023, encontrando o quantitativo de 78 publicações, sendo 57 dissertações e 21 teses. Aprofundando nossa análise sobre as teses, buscamos evidenciar apenas aquelas publicadas em Programas de Pós-graduação em Educação e áreas afins, reduzindo para 3 teses. Quanto à distribuição das teses encontradas mapeamos as regiões: uma no Centro-Oeste defendida na Universidade de Brasília (UNB), outra no Sudeste defendida na Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) e outra no Nordeste na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Por fim, realizamos a análise textual discursiva de Moraes e Galiazzi (2010) para analisar os elementos pré-textuais: capa, resumo e sumário. Campos (2018) buscou refletir sobre as decorrências de processos de ensino e de aprendizagem, e as modificações proporcionadas à educação por meio da incorporação de programas digitais. Oliveira (2019) relata a utilização de ferramentas digitais que proporcionam a construção coletiva do conhecimento sobre a prática docente. Souza (2019) elaborou e utilizou modelos qualitativos de simulação para construção de materiais didáticos. Devido a quantidade de trabalhos não foi possível identificar uma tendência de pesquisa nesta área. Por fim, compreendemos que esta pode ser uma nova área de investigação emergente para a pesquisa em Ensino de Ciências.