SOUSA, Ítalo Pereira De et al.. O uso do rpg para o ensino de história. Anais IV ENID / UEPB... Campina Grande: Realize Editora, 2014. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/9899>. Acesso em: 20/11/2024 00:14
O presente trabalho tem como objetivo abordar uma linguagem diferente para ser levada a sala de aula para fugir um pouco da aula tradicional, essa nova linguagem se chama RPG (Role-Playing Game). O RPG consiste em um jogo baseado na narrativa e na interpretação de personagens no qual o cenário e os personagens a serem utilizados ficam a critério do narrador, podendo a narrativa ocorrer na Idade Média com personagens de diferentes classes sociais, Idade Antiga com personagens conhecidos, como um Imperador romano, por exemplo, e entre outras infinidades de cenários e personagens. Nesse jogo o narrador e os jogadores precisam ter uma grande capacidade imaginativa, ou seja, é um jogo que estimula o lado lúdico das crianças, o lúdico que, segundo Piaget, estimula o desenvolvimento da criança. Outra coisa importante a adicionar, é que o RPG não é um jogo que se joga sozinho, logo, ele precisa da interação social no grupo, que segundo Vygotsky, cria condições para o desenvolvimento cognitivo das pessoas participantes dessas interações. O que mais destaca o RPG no campo do Ensino de História é justamente o fato do mesmo não ter limites para cenários, os quais podem ser moldados de acordo com o tema da aula. Será abordada nesse trabalho, uma experiência própria, onde foi levado o RPG para a sala de aula, também serão apresentados os resultados obtidos. Foi possível concluir que o RPG é uma forte ferramenta que precisa ser mais utilizada em meio escolar, uma vez que estimula o lúdico dos alunos.