O presente artigo buscou avaliar a implantação da linguagem Python nas matrizes curriculares dos cursos de Engenharia Ambiental/Sanitária das principais universidades públicas brasileiras de acordo com o Webometrics Ranking of World Universities. A linguagem Python vem ganhando cada vez mais força nessa área de estudo, como na identificação automatizada de barragens e na validação de redes neurais artificiais para previsão pluviométrica a curto prazo. Dessa forma, a opção metodológica baseia-se em uma pesquisa quali-quantitativa, exploratória, de revisão bibliográfica, que recorre à análise documental,com um aprofundamento nas normas institucionais das principais universidades brasileiras, buscou-se identificar a abordagem prevista da linguagem Python para a formação do discente egresso dessas instituições de ensino. A partir disso,ao analisar os dados das 10 principais universidades ranqueadas que oferecem o curso de Engenharia Ambiental/Sanitária, observa-se que apenas 10% incluem o ensino de Python como parte integrante do conteúdo programático das disciplinas,enquanto os 90% restantes não fazem uso da linguagem.Embora as universidades normalmente ofereçam disciplinas relacionadas à programação, como linguagens de programação específicas ou introdução à programação, Python não é comumente abordado.Com base nisso,evidencia-se a ausência dessa importante ferramenta na maioria expressiva das Universidades estudadas. Além disso, identificou-se que, disciplinas que apresentam em seu programa a temática de ciências computacionais e programação, em sua maioria não são eletivas, o que evidencia também a não priorização desse relevante conteúdo na formação dos futuros engenheiros ambientais/sanitaristas.