Em ambientes escolares das mais variadas localidades brasileiras é reconhecida a necessidade de incentivo ao desenvolvimento da leitura e da escrita dos estudantes. Desse modo, há uma busca constante de ideias e métodos que possam contribuir, no sentido de reconhecer que tal desenvolvimento somente se dará quando a escola enxergar no aluno a verdadeira fonte de saberes diversos, já que cada um provém de espaços físicos e ambientes familiares distintos, trazendo consigo, heranças culturais que devem servir de ponto de partida para reais situações de aprendizagem. Cabe a nós, enquanto pais, professores e adultos do entorno de uma criança, desvendar o como, onde e para quê devem surgir os projetos de incentivo à leitura. Assim sendo, nesse artigo se defende a ideia de fazer um entrecruzamento entre, literatura e educação, leitura e formação de professores em processo de formação com suas especificidades e concepções sobre sua condição de (não) leitor a partir de um levantamento de dados, para avaliar em que ponto(s) projetos de leitura literária podem influenciar positivamente na qualidade da leitura para estudantes em processo de letramento. Em consonância com Rildo Cosson, Antônio Cândido e Magda Soares acerca das ideias de luta pela não falência do ensino de Literatura nas escolas e a crença na formação de professores na ótica de Francisco Imbernón, intenciona-se uma colaboração direta com mudança da realidade educativa e social.