O presente trabalho tem como objetivo propor uma discussão acerca das estratégias pedagógicas para facilitar o ensino de Língua Inglesa (LI) para crianças que se encaixam no Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a sua inclusão no ensino regular, processos que ainda se mostram desafiadores atualmente. Para tanto, faz-se necessário que entendamos como funciona a mente dessas crianças, como se dá sua aquisição de língua e que nos empoderemos do conceito de neuroplasticidade, para poder considerá-lo em nossas estratégias na sala de aula, buscando elevar as capacidades cognitivas dos nossos alunos com TEA. Uma vez munidos do conhecimento da neuroplasticidade e de que, com o estímulo certo, é possível produzir novas conexões neurais (sinapses) no cérebro dos alunos, podemos transformar suas realidades e oferecer-lhes mais dignidade e inclusão. Isto posto, este artigo se propõe a discutir deficiências no processo de formação de professores nos cursos de licenciatura, o panorama atual da educação inclusiva no Brasil e como a neuroplasticidade pode ser uma forte aliada para proporcionar uma evolução cognitiva para as crianças dentro do Espectro Autista na escola. Alicerçaremos nossa discussão nas contribuições de Vygotsky (2001), Glat (2003), Oliveira et al (2019), Sella et al (2018) em uma análise qualitativa de bibliografia, para esclarecer como é possível otimizar o ensino de inglês para crianças com autismo e acreditar nas suas capacidades enquanto alunos do sistema regular.