Este trabalho tem como objetivo principal refletir acerca do ambiente prisional, que se concretiza como um espaço antissocial, reconhecendo esses aspectos para dialogarmos com as possibilidades de uma educação ao longo da vida, que possibilite ao apenado a superação das adversidades encontradas dentro e fora da prisão. A pesquisa se dá por meio da abordagem qualitativa, por responder a questões peculiares da educação, e assim, fazemos uso de dois procedimentos de pesquisa: a bibliográfica e a documental. Realizou-se uma pesquisa das políticas educacionais designadas a educação nos presídios, como também as Diretrizes Nacionais para oferta de Educação nas Prisões, por reconhecer a importância deste documento em âmbito prisional e que tem o objetivo de nortear em contexto nacional a educação nos presídios, para assim refletirmos como o ambiente prisional pode possibilitar uma educação libertadora. Para tanto, o trabalho está fundamentado na tese de Elionaldo Julião (2009), no trabalho de Luiz Antônio Bogo Chies (2009) que tem um título um tanto que impactante: De Boas Intenções O Inferno Está Cheio: Reflexões Sobre A Educação Formal Nos ambientes Prisionais. No material bibliográfico de De Mayer (2013) “A Educação na Prisão não é uma Mera Atividade”. Para compreender o ambiente carcerário e os dissabores vividos pelas pessoas privadas de liberdade utilizamos a dissertação de mestrado e a tese de doutorado de Daiane Tavares, que auxiliou na compreensão do ambiente carcerário feminino, e a perceber de maneira mais aprofundada os trâmites que envolvem as práticas educativas no cárcere. Diante do exposto, compreende-se possíveis caminhos para oportunizar uma educação que faça a diferença na vida dos apensados a partir das concepções de educação de Paulo Freire.