MACHADO, Gabriele et al.. Da opressão à emancipação: a pedagogia crítica de paulo freire. Anais IX CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2023. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/98823>. Acesso em: 22/12/2024 16:52
O presente estudo tem como objetivo apresentar ideias e conceitos relacionados à emancipação, em seguida, estabelecendo uma conexão com a proposta freireana da educação libertadora. O texto aborda uma contextualização das ideias de Freire sobre democracia, educação e emancipação social como prática política. Isso ocorre porque todas as ações humanas são essencialmente ações políticas, uma vez que marcam uma posição no mundo diante das realidades sócio-históricas já estabelecidas, exigindo novas ações, intervenções e rupturas que irão definir e moldar a transformação social. Falar de emancipação significa abordar as condições da vida social, buscando destacar as práticas libertadoras, a fim de escapar do universalismo neutro que oculta ou neutraliza várias formas de dominação. Nesse contexto, liberdade é reinventar-se a partir do compromisso com a conscientização crítica ou por meio da desconstrução discursiva dos sistemas diante das condições de opressão. O trabalho busca explorar as interconexões entre a emancipação social e a proposta de educação libertadora de Paulo Freire, reconhecendo que a educação desempenha um papel fundamental na transformação e na conquista da liberdade. Freire defendia uma abordagem pedagógica que valorizava o diálogo, a participação ativa dos educandos e a problematização das estruturas de poder, permitindo que os indivíduos se tornassem sujeitos críticos e conscientes de sua realidade. Ao abordar a emancipação na perspectiva freireana, busca-se enfatizar a importância de ações concretas e transformadoras que levem à superação das injustiças sociais e à construção de uma sociedade mais igualitária. Através da conscientização crítica e da prática libertadora, é possível romper com as amarras da opressão e possibilitar que os indivíduos se tornem agentes de mudança em suas vidas e na sociedade como um todo.