Artigo Anais IV ENID / UEPB

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-7379

O ENSINO DE HISTÓRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL I: MEDIANTE AS NOVAS LINGUAGENS

Palavra-chaves: O ENSINO DE HISTÓRIA, SABER HISTÓRICO, PROBLEMATIZAÇÃO Pôster (PO) Ensino de História e formação docente
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Publicado em 21 de novembro de 2014

Resumo

Introdução: O presente trabalho apresenta uma intervenção didática de como se trabalhar com as novas linguagens no ensino de História na contemporaneidade. Ressaltando, que ensinar história para os alunos do Ensino Fundamental, não é uma tarefa das mais simples de ser trabalhada em sala de aula, requer o enfrentamento de alguns desafios. Pois durante muitos anos foram vários conceitos estereotipados. O ensino de história era voltado para a narração de fatos históricos; valorização da história temática das datas comemorativas e nomes ilustres; metodologias de ensino que valorizavam a memorização nos exercícios de atividades escritas; professor visto como transmissor do saber histórico verdadeiro pronto e acabado; o aluno como receptor passivo do conhecimento. Hoje, na contemporaneidade o ensino de história vai além, o aluno é convidado a relacionar contextos e culturas; a olhar criticamente à sociedade e se posicionar politicamente diante dos desafios sociais. Segundo Schmidt e Cainelli (2009, p.20) “Aprender história é discutir evidências, levantar hipóteses, dialogar com os sujeitos, os tempos e os espaço históricos” As autoras apontam que para chegar a este saber histórico, é necessário que o professor vá além do livro didático, incorpore outros materiais didáticos, novas linguagens, abordagens metodológicas diversificadas, além de fazer uso de recursos tecnológicos. Objetivo: Averiguar e analisar o processo de ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental I mediante o uso de novas linguagens do ensino de história. A revisão teórica se apoiou Cainelli e Scmidt (2009), Bittencourt (2008), Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) entre outros pesquisadores dessa temática. Metodologia: A metodologia utilizada em nossa intervenção didática foi de caráter dialógica. Realizamos, também, um estudo bibliográfico e documental. Trabalhamos com filmes, documentários, desenhos, livros, gibis, charge, fotografias, imagens dentre outros recursos indispensáveis para aprendizagem. Discussões e análise: As atividades desenvolvidas em sala de aula de auto avaliação, de debates e problematizações sobre alguns conceitos revelaram a dificuldade dos alunos de interpretar e refletir sobre os fatos históricos. Ainda está presente a ideia que a história é uma verdade absoluta e a memorização é o caminho para sua aprendizagem. Conclusão: Portanto, o desafio é introduzir essas novas linguagens e provocar o professor para que busque se atualizar no ensino de história. Na contemporaneidade o ensino de história é compreender e interpretar as várias versões do fato, e não apenas memorizá-lo. Para Schmidt e Cainelli (2009, p.149) “o ensino de história deve ultrapassar os muros da escola, significaria dar um passo em direção à realidade, tornando significativo aquilo que aprende, ao se conseguir relacionar os conteúdos ensinados ao cotidiano vivido”. O que resulta que o ensino de história não deve limitar-se, aos muros da escola, deve ir além. Então, à valorização da problematização dos fatos incorporados as novas metodologias e linguagens enriqueceram o processo de ensino aprendizagem.

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