LEITURA, POESIA E CRIAÇÃO EM SALA DE AULA: UMA PROPOSTA A PARTIR DO LIVRO “EU ME CHAMO ANTÔNIO”Edcarla Oliveira Bezerra – UEPB – Campus VIedcarlaoliveira@hotmail.com.brHumberto Carneiro Monte Júnior – UEPB – Campus VIhumberto_junior0@hotmail.com Luana Kalline Moura Pereira – UEPB – Campus VI luana-kalline@hotmail.com Maria Roselí da Silva Pereira – UEPB – Campus VImaroseli.silva@hotmail.com.brMarcelo Medeiros da Silva (Orientador)– UEPBmarcelomedeiros_silva@yahoo.comRESUMOA abordagem do texto poético em sala de aula ainda é marcada por práticas errôneas que têm contribuído pouco para a formação literária dos alunos da educação básica, pois, além de ocupar um espaço reduzido, sua circulação é tomada como pretexto para identificar características de uma determinada escola literária, ilustrar figuras de linguagem. Sendo assim, o que se percebe é que essa abordagem não leva o aluno a descobrir a beleza do texto poético, mas, sim, faz com que se distancie ou crie aversão à leitura literária. Considerando esse cenário, defendemos que é necessário desenvolver práticas de atividades de leitura que realmente sejam relevantes para a aprendizagem dos alunos bem como a formação deles como leitores efetivos de textos diversos, notadamente de literatura, independentemente do gênero literário. Por isso, coadunando-se com o que defendemos, no presente trabalho, apresentamos uma proposta de trabalho com o gênero poesia a partir do livro “Eu me Chamo Antônio”, de Pedro Gabriel, o qual é composto por um conjunto de dizeres poéticos aliados a desenhos e imagens diversas, os quais, produzidos em guardanapos, procuram trazer à tona a linguagem poética que está presente no nosso dia-a-dia. Nosso objetivo é fazer com que haja uma aproximação dos alunos com a poesia de forma que se tornem não só consumidores, mas também produtores de poesia a partir de outros suportes, como os guardanapos, para circular em outras esferas que não apenas o livro impresso. A presente proposta está embasada nas orientações teórico-metodológicas de Silva (2009), Abramovich (1989) e Tavares (2007) e se assenta no pressuposto de que a educação literária é imprescindível para a formação humana de nossos alunos e, como tal, não lhes pode ser negada pela escola.