O presente artigo apresenta uma discussão sobre a Semana de Arte Moderna de 1922, que desempenhou um papel fundamental na evolução artístico-cultural, promovendo a inovação, a experimentação, a reflexão e a quebra de tradições, influenciando a sociedade em geral. Dessa forma o presente trabalho tem como objetivo apresentar as ações do projeto de extensão Arte e Cultura que possui o título “1922 + 100: uma semana, um século", que se justifica no contexto de abordar a importância desse marco para o desenvolvimento cultural, de identidade, ideal de pertencimento e compreensão de nacionalidade. Trata-se dos resultados de um projeto de extensão do ano de 2022, executado no Campus Araguatins do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), que se fundamentava na interligação entre arte, cultura e povos originários. O projeto estruturou-se em eventos de cunho artístico, especificamente literatura e pintura, nas escolas da rede municipal e no próprio IFTO, que evidenciem o centenário da Semana de 1922 e a perspectiva indígena ao longo da construção de nossa nacionalidade, proporcionando aos estudantes um conhecimento sobre a arte e a cultura popular brasileira, a fim de mostrar seus valores e suas manifestações. Quanto aos procedimentos, foi baseada nas metodologias participativas, e por isso foram divididas em partes: primeiro a capacitação dos estudantes sobre literatura brasileira, artes plásticas (pinturas) e Semana de Arte Moderna; em segundo lugar, as oficinas de cunho literário, de pintura e workshop. Dentre os resultados alcançados, promoveu-se o conhecimento por meio da exposição de arte, e ainda o estabelecimento de um vínculo da literatura com as artes plásticas, reconhecendo que todos em uma comunidade são capazes das manifestações artísticas, sejam eruditas ou populares.