O presente relato de experiência tem por finalidade abordar minha atuação na residência pedagógica onde ministrei aulas de dança para turmas do oitavo e nono ano do ensino fundamental 2 em uma escola da região metropolitana, a Escola Marcelino Champagnat, no Recife. As aulas ocorriam duas vezes por semana, nas tardes de quarta e sexta-feira. Foram encontrados desafios iniciais, mas, com o apoio do corpo docente da instituição e a colaboração de um colega de curso, obtivemos êxito em nossa prática. Nos utilizando da metodologia crítico-superadora, discutida durante os encontros da residência pedagógica, objetivamos desmistificar paradigmas presentes entre os estudantes, como o preconceito cultural, racial e religioso. Na busca por diversificar o conteúdo das aulas, foram abordados diferentes estilos de dança, promovendo reflexões sobre sua origem e importância cultural. Durante as aulas, promoveram-se discussões sobre a origem e a importância cultural de cada estilo, estimulando eles a refletir sobre as suas próprias visões e preconceitos. Também trouxe músicas e ritmos variados, abrindo espaço para que os mesmos se expressassem por meio do movimento, independentemente de seus gostos pessoais Ao longo do tempo, foi observada uma mudança positiva no comportamento e nas atitudes dos discentes. Eles passaram a demonstrar maior abertura e respeito às diversas manifestações culturais e religiosas presentes na dança. O apoio do corpo docente da instituição foi fundamental, assim como as trocas de experiências com meus colegas de curso, fortalecendo nossa atuação como futuros professores.