Diversas são as situações de risco à saúde mental docente, tais como: baixa remuneração, longas e acumulativas jornadas de trabalho, grande número de alunos por turma, falta de condições físicas e estruturais de trabalho, o desprestígio social da profissão, a violência dentro das instituições de ensino, falta de apoio e participação dos pais, aliados a pouca qualidade de vida como prática de atividade física e alimentação saudável, são fatores potencialmente geradores de adoecimento docente. Diante do crescente número de casos de adoecimento mental docente, esta pesquisa tem por objetivo reconhecer as situações de risco à saúde mental dos professores, suas consequências e possíveis alternativas para a preservação da saúde mental dos mesmos. Para tanto, foi utilizada a pesquisa bibliográfica em livros, periódicos, teses e dissertações que possibilitou compreender alguns sinais de alerta e algumas alternativas cabíveis com melhora de hábitos ou a procura de profissionais adequados. Concluir que apesar da influência de fatores pessoais, o sofrimento emocional humano não é culpa exclusiva do indivíduo, mas sim decorrem principalmente do desequilíbrio nas relações de poder, sociais e/ou de trabalho. Isso significa que a manutenção da saúde mental não é somente uma responsabilidade individual, mas de ordem estrutural e social. Isso implica que as soluções se dividem em individuais com mudanças de hábitos possíveis e soluções podem precisar ser mais amplas e envolver mudanças na forma como a unidade escolar é estruturada, como as pessoas se relacionam, fortalecendo vínculos, resgatando o afeto e incentivando as relações interpessoais.