Este estudo tem como objetivo analisar as contribuições do Centro de Ensino Graça Aranha na formação continuada dos professores, mediante a implementação Base Nacional Comum Curricular da nova constituição do Ensino Médio. Consideramos ser pertinente a discussão, uma vez que a formação continuada de professores já não é vista apenas como responsabilidade apenas do professor, como também da gestão pedagógica da escola e principalmente do Estado, sendo assim, um processo intencional e consciente que ao mesmo tempo envolve o individual e o coletivo. A educação brasileira se configura em um contexto de muitas mudanças desde a homologação da Base Nacional Comum Curricular-BNCC respaldado pela Lei Nº 13.415/2017, que traz propostas de mudanças na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) sob o Nº 9.394/96. Entre as principais mudanças apresentadas, encontra-se a organização curricular, matriz curricular, carga horária, oportunidade do aluno escolher entre as grandes áreas de conhecimento os que estão presentes nos pré-itinerários formativos ofertados pelas escolas. Para fundamentação teórica, utilizaremos autores como Libâneo (2003, 2011), Pimenta (2000) e Candau (1998) que falam sobre a importância da formação continuada de professores, além de trazer Aguiar e Dourado (2020) com críticas a BNCC e como essa se deu. A proposta metodológica é de abordagem qualitativa, e a pesquisa bibliográfica e de campo. Os dados serão coletados através de entrevistas semiestruturada pautada numa abordagem descritiva, por meio da qual se pretende analisar como se desenvolveu a formação continuada de professores do Ensino Médio do Centro de Ensino Graça Aranha no período de 2021 e 2022. Contudo, consideramos que o lugar da formação, antes apenas visto como uma questão de prioridade formativa, passou a exigir análises no âmbito das estratégias políticas. Os resultados obtidos serão analisados através da análise de discurso e enviados aos institutos e entidades fomentadores.