Em um mundo onde discursos sobre diversidade sexual e as questões LGBTQIAPN+ se mostram tão conflitantes, falar sobre esses assuntos se torna motivo de intensos debates, o que nos leva a refletir sobre o papel das instituições de ensino enquanto espaços de formação acadêmica e social, em busca de uma sociedade igualitária. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo apresentar resultados de uma revisão de literaturasobre a importância de tratar a diversidade em aulas de biologia, buscando ir além do padrão social cis-heteronormativo. Trata-se de uma revisão bibliográfica na qual foram analisados 6 (seis) trabalhos sobre a diversidade sexual e de gênero, datados dos anos de 2015 a 2023, a saber: Abreu (2021), Rosaboni (2023), Oliveira (2020), Júnior (2020), Santos (2018). A quase totalidade dos artigos utilizou formulários e entrevistas com professores da área de ciências da natureza, buscando identificar suas compreensões sobre o tema e de que forma tratavam ou poderiam tratar a temática em suas aulas. Os resultados apontam que o tema é considerado dispensável de ser abordado pela maioria dos docentes investigados, sendo tratado como tabu dentro das instituições de ensino. Identificou-se diversas lacunas quando se trata da temática, sobretudo no que tange à formação e atuação docente em ciências biológicas na Educação Básica. A promoção da igualdade nos espaços escolares é essencial para que eles não se tornem locais de preconceito e LGBTQIAPN+fobia, tendo como foco comum a igualdade de expressão de cada aluno, independente de sua orientação sexual e identidade de gênero.