A aprendizagem baseada em projetos (ABP) é um modelo de ensino eficiente, inovador e capaz de reforçar o ensino de Química na educação básica, e que está alinhado aos princípios e diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), promovendo a construção participativa do conhecimento pelos alunos e uma educação mais significativa. Neste estudo, a ABP permite que os alunos explorem os conceitos teóricos sobre as funções orgânicas e funções fitoterápicas das plantas apresentadas pelo orientador e, a partir disso, desenvolvam um projeto com base nos conhecimentos científicos adquiridos, sem desconsiderar os saberes da cultura local dos alunos. Além de permitir que os estudantes compreendam a importância da química medicinal para a saúde e para o estudo de química orgânica. A proposta pedagógica tem o objetivo de colocar os alunos no centro do processo de ensino-aprendizagem, exercitando o pensamento crítico dos jovens, a comunicação, o trabalho em equipe, a criatividade e a autonomia diante da temática “Química Medicinal” como uma alternativa no ensino de química orgânica, tendo como público alvo estudantes do ensino médio. Sendo assim, o mediador apresentou aos alunos, algumas plantas medicinais populares, ou seja, que estão presentes no cotidiano dos jovens, como, a hortelã (Mentha peperita), erva-cidreira (Melissa officinalis), camomila (Metricaria reculita), erva-doce (Pimpinelle anisium), capim-santo (Cymbopogon citratus), boldo (Pneumus boldus Molina) e canela (Cinnamomum zeylanicum), em seguida, ocorreu a orientação para a formação das equipes com posterior diálogo com o intuito de analisar o conhecimento dos alunos em relação a planta escolhida através de um questionário. Nos outros encontros, os estudantes foram orientados sobre fazer pesquisas e coleta de informação encontrada por eles, além de permitir que os discentes correlacionem os conhecimentos teóricos e práticos, e por fim, desenvolveram um projeto relevante para sua vida e a comunidade.