Artigo Anais IX CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

“OS HOMENS MORREM PORQUE ESQUECEM”: AS RELAÇÕES ENTRE O CONHECIMENTO DE SI NA PAIDEIA SOCRÁTICO-PLATÔNICA E NA PSICANÁLISE

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Publicado em 11 de dezembro de 2023

Resumo

“Os homens morrem porque esquecem”. Esse aforismo de Teócrito revela a concepção típica das antigas escolas místicas da Antiguidade greco-egípcia a respeito da arte de voltar a viver com plenitude (pelo encontro de cada sujeito com o sentido da existência que lhe é própria), tão cara à paideia que subjaz a filosofia socrático-platônica, conhecida por seu vínculo místico com a tradição órfico-pitagórica (de onde derivava à crença na reminiscência da alma). Diante da premissa de que, respondendo às influências dessa tradição mítico-religiosa, a filosofia da educação socrático-platônica fundou o princípio da plenitude do ser pelo autoconhecimento, o presente estudo propõe uma articulação com a psicanálise, considerando que essa abordagem da científica da psyché humana parte da mesma ideia, apesar de específicos distanciamentos metodológicos. Por essa razão, a partir do arcabouço teórico-metodológico dos autores da psicanálise (especialmente Freud, seu fundador) e do estudo de obras de Platão como o “Fédon” e a “República”, esse estudo apresentará os limites e possibilidade do autoconhecimento como instrumento pedagógico-terapêutico. Como resultado das análises supramencionadas, sublinhar-se-á as diferentes concepções da mente (psyché) humana que, por sua vez na psicanálise oriunda de Freud terá como acréscimo à concepção de inconsciente (ausente na perspectiva socrático-platônica). Ademais, destacar-se-á que, tal como propuseram – aos seus modos – os filósofos gregos em questão, a psicanálise cunhou as premissas do autoconhecimento como procura do que está oculto no significado do mundo que se pode experimentar concretamente. Além disso, o diálogo entre esses autores revela uma concepção integrada do corpo e da mente, configurando a ideia de que o adoecimento humano reflete o distanciamento do sujeito de suas verdades íntimas, o esquecimento de sua razão de ser, de sua verdade.

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