Este trabalho apresenta um relato de experiência de dois professores em formação PIBID/UEPB e tem como objetivo compreender como se dá o processo de ampliação do vocabulário da língua inglesa levando em consideração os aspectos culturais. Para Kramsch (2013) a questão cultural deve estar presente nas aulas de Língua Estrangeira não de forma isolada, mas associada as demais habilidades (reading, listening, writing, speaking). É importante que o professor proponha atividades que sirvam para aumentar o vocabulário, pois este é uma das portas que permitem o contato com outra língua. Segundo Barros Filhos (2014), um dos problemas que impedem uma boa comunicação é o número limitado de palavras. Trabalhar Língua Estrangeira aliada as questões culturais dos países em estudo, além de desenvolver no estudante um respeito por uma cultura que não é a sua de origem, proporciona ao mesmo um pensamento reflexivo acerca da sua cultura. Como afirma Shült (2014), apenas o processo de aquisição de novas palavras não poderá garantir ao aprendiz uma fluência satisfatória em uma nova língua se essa aquisição não estiver aliada aos aspectos culturais que podem diferir de uma língua pra outra. Para desenvolvimento da pesquisa, escolhemos um tema: Halloween. Desenvolvemos o trabalho na EEEFM Prof. José Soares de Carvalho, na cidade de Guarabira PB, contamos com a supervisão da professora da turma Cristiany Lira. No primeiro momento apresentamos o tema e levantamos discussões com os alunos acerca de algumas questões peculiares da cultura alvo. Nesse momento também exploramos ao máximo o vocabulário. Em segundo momento trabalhamos com atividades bastante dinâmicas que exigiam a participação efetiva dos aprendizes. Por fim, fizemos uma montagem do que seria a festa do Halloween para que os alunos pudessem entender algumas distinções e semelhanças interculturalmente. Concluímos que aquisição de vocabulário por meios culturais contrastivos é funcional e, de acordo com esta análise, uma boa ferramenta para o ensino de língua inglesa.