Este artigo engendra-se durante o 3° semestre no curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal do Pará, na disciplina Teorias Antropológicas da Educação parcialmente essencial para a formação de professores, onde traz como axioma a busca por analisar os pontos e contrapontos acerca da temática do gênero e sexualidade na educação e como se dará a percepção do indivíduo quanto a isso. Para tal objetivo, analisou-se as questões norteadoras: a) Poderia a criança ser considerada um grupo antropológico?; b) Como se dará o ressentimento do indivíduo?; c) Qual a pertinência do debate sobre gênero incluindo questões norteadoras infantis?; d) Seria o tradicionalismo um fator decisivo para o paradigma criado acerca do tema? Para alcançar tais respostas, as investigações conduziram para as percepções críticas de uma sociedade não maleável que possui uma perspectiva retrógrada ao se debater uma evolução social. Na qual, o cenário brasileiro recente também contribuirá com essas investigações que resultaram na percepção do que podemos considerar um atraso social da civilização, enquanto detentores de sujeitos múltiplos, mutáveis e evolutivos, onde se deva buscar a emancipação do sujeito não se deixando persuadir por ideologias falhas e incabíveis no cenário debatido; e a criança, estando inclusa diretamente a esse debate, busca-se localizar o seu lugar nessa discussão e as possíveis consequências enquanto um indivíduo diverso, crítico e emotivo.