Este artigo é um relato de experiência que vem sendo vivenciado por alunas bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) na Escola Municipal Rivanildo Sandro Arcoverde, na cidade de Campina Grande-PB em turma da educação de jovens e adultos (EJA). O objetivo desse artigo é divulgar quais são as barreiras encontradas por alunos da EJA pela falta de alcance à leitura e à escrita. As barreiras postas pela falta de alcance à leitura e à escrita prejudicam sobremaneira a qualidade de vida de jovens, adultos, inclusive idosos, exatamente no momento em que o acesso ao saber e aos meios de obtê-lo representa uma divisão cada vez mais significativa entre as pessoas. Fazer a reparação desta realidade é umas das finalidades da EJA, pois a mesma reconhece que todos têm o direito de igualdade. Em uma sociedade grafocêntrica como a nossa é preciso que o indivíduo aproprie-se dessas duas destrezas, que seja capaz de fazer uso efetivo dessas destrezas, para que possam melhor inserisse em seu contexto social, pois as habilidades do ler e escrever, hoje, são exigidos em praticamente todas as atividades sociais. Processos de aquisição, habilidades e o uso social da leitura e da escrita, revelam-se como uma exigência para a inserção no mundo de trabalho, para a participação social e para o exercício da cidadania. Concluímos assim que hoje são poucos os alunos da EJA que tem as mesmas posições que pessoas que tiveram o direito de estudar e aprender a ler e escrever na idade certa, isso acontece por que foi usurpado o direito de igualdade social no decorre da história e que se perpetua até os dias de hoje.