Neuroplasticidade é caracterizada como a capacidade do cérebro de aprender e se reprogramar por meio de estímulos, permitindo que novas ligações neurais sejam realizadas, modificando, desse modo, a rede de sinapses. A partir dessas alterações, é possível a superação de dificuldades relacionadas à aprendizagem e à memória. Nesse artigo, relacionaremos esse conceito com a aprendizagem humana, a qual é baseada na transformação neurológica de cada indivíduo através de impactos externos — como a sociedade e a situação em que a pessoa se encontra — e de condições internas, tais quais a idade, o contexto subjetivo do momento de aprendizado e a disposição da pessoa a adquirir esse conhecimento. Ademais, é importante ressaltar que a aprendizagem é influenciada pela introdução de terapias nutritivas envolvendo os nutrientes ácido graxo ômega 3, ferro e vitaminas do complexo B. Além disso, os hábitos alimentares que possuem como elemento integrante os ácidos graxos influenciam o desenvolvimento cerebral e — por conseguinte — a aprendizagem dos seres humanos. Com essa nutrição, o cérebro se torna apto a aperfeiçoar e até mesmo corrigir suas capacidades relacionadas ao conhecimento. Dessa forma, torna-se indubitável a importância do estudo desse tema, visto que crianças de 7 a 12 anos terão suas habilidades cognitivas alteradas caso a terapia nutricional citada seja introduzida. Com o objetivo de comprovar essa teoria, foram aplicadas as metodologias como: pesquisas bibliográficas com coleta de dados que auxiliam na definição dos conceitos utilizados e entrevistas com abordagens de aspectos quantitativo e qualitativo. No fim do artigo, foi observado que a introdução desses nutrientes na dieta da criança auxilia na manutenção e na melhoria das funções cognitivas.