De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a ansiedade e a depressão afetam milhões de pessoas em todo o mundo, com o Brasil apresentando um grande número de casos. A depressão é um transtorno que pode causar sofrimento e afetar vários aspectos da vida das pessoas. O suicídio também é uma preocupação, sendo uma das principais causas de morte em diferentes faixas etárias. A adolescência e a transição para a vida adulta são fases de mudanças físicas, cognitivas, emocionais e sociais, que podem gerar confusão e insegurança nos jovens. A falta de apoio socioemocional nesse período pode aumentar o risco de desenvolvimento de depressão e suicídio. Nesse contexto, é importante analisar o papel das instituições de ensino na promoção da saúde mental dos adolescentes e jovens adultos, com base nas diretrizes da OMS. A pesquisa realizada foi de natureza básica e utilizou abordagem qualitativa, com métodos bibliográficos e documentais. Foram consultadas múltiplas fontes pertinentes, incluindo teses, dissertações, artigos científicos e publicações internacionais. Os resultados e discussões destacam que a depressão é um problema significativo, afetando uma grande parte da população jovem. O suicídio também é uma preocupação, com taxas crescentes em alguns países. Fatores como o efeito Werther, que envolve a imitação de comportamentos suicidas divulgados na mídia, podem contribuir para o aumento dos casos. É fundamental abordar a questão da saúde mental nas instituições de ensino, fornecendo educação e apoio adequados aos jovens. A criação de ambientes que promovam a resiliência e o bem-estar, além de incentivar a busca por ajuda profissional, pode ajudar a prevenir o suicídio. O suporte emocional e a disponibilidade de recursos, como serviços de apoio e aconselhamento, são essenciais para oferecer assistência aos jovens em momentos de crise. Conclui-se que a prevenção do suicídio é possível por meio de medidas como a conscientização, o diálogo aberto e o acesso a recursos de apoio. A disseminação de informações sobre saúde mental nas instituições de ensino e nas redes sociais é fundamental para combater esse problema grave. Ouvir atentamente, mostrar empatia e sinalizar um senso de coletividade são formas simples, mas poderosas, de ajudar alguém que está passando por dificuldades. Além disso, serviços como o Centro de Valorização da Vida podem fornecer apoio profissional e salvar vidas.