O estudo em andamento, tem como objetivo analisar o testamento vital e o processo do morrer a luz dos direitos humanos, a partir da percepção, vivência e interpretação dos estudantes velhos da universidade da maturidade. O estudo será norteado pela fenomenologia, nas concepções dos autores: Merleau-Ponty (1971; 2000), Husserl (2007; 2008), e Sartre (2007), Heidegger (2012), cujas ideias serão o fio condutor desta pesquisa. A relevância do presente estudo, parte do pressuposto de que qualquer ser humano tem o direito individual de morrer com autonomia e dignidade, sendo respeitado sua vontade. A construção metodológica será norteada pela abordagem qualitativa, e os dados que instituíram a pesquisa serão obtidos por meio de estudos bibliográficos e documentais e pesquisa de campo. A coleta de dados inicial ocorrerá com um total de dez acadêmicos da Universidade da Maturidade por meio de questionário aplicado, composto por nove questões. As entrevistas serão agendadas e realizadas durante a oficina pedagógica ministrada na Universidade da Maturidade. Os sujeitos da investigação serão os velhos que estudam na Universidade da Maturidade na cidade de Palmas, Estado do Tocantins. A análise dos dados indica que o testamento vital está presente no ordenamento jurídico brasileiro, amparados pelos princípios da autonomia, da vontade e da dignidade humana. Nesse contexto, o testamento vital se constitui como construção histórica e cultural. A pesquisa trará, ainda, a voz da pessoa velha e suas análises sobre o processo do testamento vital no fim da vida. Percepções e interpretações que revelarão mitos e preconceitos no percurso, mas destacará também a importância da conscientização e publicitação do testamento vital enquanto concretizações e garantias fundamentais dos direitos humanos.