O tripé de ensino, pesquisa e extensão é indissociável ao funcionamento de uma instituição de ensino superior e os docentes são principais envolvidos na execução desse pilar acadêmico. Esta pesquisa foi um relato de experiência docente (2021 a 2023) sobre o alinhamento do ensino, pesquisa e de extensão, aplicados em disciplinas do 1º, 2º, 4º e 6º semestres dos cursos de gestão, de uma Universidade Federal, cujo campus fica no interior do Pará. O docente alinhou as atividades de pesquisa e extensão ao conteúdo previsto em cada disciplina. Os produtos de pesquisa foram diagnósticos de consultoria organizacional para gestores em geral, e planos de negócios e financeiros para Microempreendedores Individuais (MEIs). A extensão envolvia a devolutiva dos relatórios gerenciais/ de negócios aos gestores dos locais pesquisados. Os resultados apontam que em 2021/1, das 17 pesquisas, 3 foram apresentadas em eventos nacionais e regionais, com nenhuma atividade de extensão programada. Em 2021/2, das 20 pesquisas, 6 eram consultorias e 28 eram planos de negócios/financeiros, com o total de 5 trabalhos apresentados em eventos. Na extensão 16 gestores participaram do evento. Em 2022/1, das 23 pesquisas, 3 equipes participaram de eventos científicos e não houve extensão. Em 2022/2, foram produzidas 6 consultorias e 13 planos de negócios/financeiros, no entanto, apenas 24 equipes elaboraram o resumo para submeter a eventos, sendo um já aprovado. Na extensão, participaram do evento, 5 gestores e 10 MEIs. Em 2023/1, a expectativa é aumentar o número de submissões já que estas turmas estão desenvolvendo 25 trabalhos de consultoria, com elaboração obrigatória dos resumos, além da programação da extensão que acontecerá ao final da disciplina. A programação de atividades de pesquisa e extensão alinhadas ao ensino pode fortalecer o nível de experiências acadêmicas do discente e tornar mais palpável a união entre teoria e prática nas atividades acadêmicas