Nos últimos anos, a sociedade tem passado por grandes transformações decorrentes do avanço tecnológico. A cultura sofre cada vez mais influência dos novos aparelhos que as pessoas consomem: é o mercado das mídias digitais, tendo como principais dispositivos o computador e o smartphone. Nesse contexto, a Educação muda, pois mudam as formas de aquisição do conhecimento. O ensinar e o aprender ganham outros espaços e tempos além daqueles destinados ao ensino formal. Assim, o problema em questão é compreender como o professor pode utilizar melhor esses novos recursos tecnológicos na aprendizagem dos alunos, dentro e fora da escola. O objetivo desse estudo é verificar que a utilização das Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação pelo professor da Rede Estadual de Ensino da Paraíba, nas tarefas do dia a dia, possibilita as condições necessárias para realizar sua prática pedagógica através dessas novas ferramentas. Foi realizada uma pesquisa quantitativa em uma Escola Estadual no Município de Campina Grande-PB que possui um laboratório de informática e 800 netbooks disponíveis para os alunos. Foi aplicado um questionário com os 17 dezessete professores, a fim de conhecer como eles tem se relacionado com o computador para realizar suas atividades dentro e fora da escola e as possibilidades do uso dessa ferramenta no ensino à distância, verificando de que forma estão integrados a essa tecnologia para compreender como podem fazer uso dela pedagogicamente. Desta forma, foram elaboradas nove perguntas sobre algumas tarefas do dia a dia do professor no cotidiano escolar. Também foi questionado como o professor utiliza esse recurso durante a sua rotina quando não está na atividade docente, qual a frequência dessa utilização, se o computador está presente na sua vida, quais são os principais motivos para sua utilização e se ele acredita em uma aprendizagem significativa através das Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação. A pesquisa pôde constatar que grande parte dos professores utiliza o computador na sala de aula, porém só menos da metade o fazem como uma prática cotidiana. Já fora da escola, é possível notar um aumento dessa utilização, ou seja, não é a falta de estrutura da escola ou a falta de conhecimento sobre a ferramenta que impede o professor de realizar atividades pedagógicas com o computador, mas “um certo desinteresse” em lançar mão desse recurso, visto que, fora da escola, essa prática é mais constante. Tanto dentro da escola quanto fora dela, o professor já pode ser considerado um usuário em potencial, mas resta realizar as mais variadas tarefas também com os seus alunos, visto que essa interatividade deverá melhorar a qualidade do seu trabalho e tornar o aprendiz capaz de construir seu próprio percurso de aprendizagem.